segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A História

Uma História normalmente,é narrada por isso mesmo tem que  ter uma boa narração:

Para se fazer uma boa narração é muito importante saber:

- O fato que será narrado (O quê?);

- O tempo em que o fato vai está (Quando?);

- O lugar onde vai ocorrer o fato (Onde?);

- Quais personagens vão fazer parte de história (Com quem?);

- Qual o motivo(por que) ocorreu tal situação (Por quê?);

- Como se deu o fato (Como?);

- E as conseqüências ( desfecho da história). 
Uma história obrigatoriamente tem que 3 parágrafos (mas pode ter muito mais),devido aos 3 elementos fundamentais da história : introdução,desenvolvimento e conclusão.
A História tem que ter sinais de pontuação,se não fica sem sentido.

Vamos falar agora da redacção.
Uma redacção  é um texto formado de uma passagem escrita, de um todo independente, em torno de uma ideia, de um sentido. Essa organização obedece a certos princípios, de modo que se crie um todo significativo, cumprindo um objectivo e uma determinada situação. Em um texto coerente todas as partes se encaixam, na verdade se completam, não pode haver partes que destoem ou contradigam as demais partes do texto. As conexões entre as partes internas da redacção também devem ser estudadas  é o que se chama de coesão textual, esta directamente ligada às conexões gramaticais. De acordo com a finalidade gera os géneros de texto, logo o tipo de redacção
É importante ao escrever provocar uma reacção em quem lê. Escrever sem dúvida é uma arte. Esta arte pode ser graduadamente evoluída em cada ser humano com o bom hábito da leitura. Ler várias linhas de pensamento, jornais, revistas, grandes obras de literatura, tudo pode contribuir para a ampliação do ponto de vista e formação de ideias.


Existentes três tipos de redacção: narração, descrição e dissertação. Cada tipo de redacção possui característica própria e construção diferenciada.
Narração é contar, relatar uma história sem se preocupar em ser real ou imaginário. Caracteriza-se por uma progressiva de acções; apresenta elementos como personagens, narrador, fato, tempo, espaço. O foco narrativo é parte importante já que centra no ponto de vista do narrador da história. O mesmo pode estar em 1ª pessoa (eu), 3ª pessoa (ele) e narrador-omnisciente.
Descrição é descrever objecto, pessoa, coisa ou lugares a que o texto se refere. Caracteriza-se por ter verbos de estado, metáforas e comparações, muitos adjectivos, uso de advérbios de lugar/tempo/modo.
Dissertação é analisar, explicar, reflectir, conceituar, avaliar, expor ideias. Quando se quer defender um ponto de vista, uma opinião, uma tese, uma argumentação bem estruturada para se chegar a uma conclusão. Não se passa a dissertação no mundo extenso, mas no foro íntimo do sujeito, a dissertação interpreta a realidade. Uma boa e estruturada redacção dissertava deve englobar uma introdução (também chamado de início) chamada; um desenvolvimento (chamado de meio) explicativo, argumentativo e informação consistente em ideias criativas; uma conclusão (chamado de fim) calcada nas ideias que transparenta todo o texto, como um fechamento claro e preciso, sem dúvidas e nem desmentindo o demais corpo do texto.

INTRODUÇÃO

É o início do texto, contendo o tema a ser desenvolvido, exposto com muita clareza. Envolve o problema a ser analisado. Geralmente pode ser exposto em apenas um parágrafo.
Uma introdução não deve ser muito longa para não desmotivar ou ficar cansativa para o leitor. Se a redacção tiver trinta linhas, aconselha-se a que o escritor use de quatro a seis para a parte introdutória.
DEVE-SE EVITAR EM UMA INTRODUÇÃO
- Iniciar uma ideia geral que não transparenta por todo o texto (o uso de ideias totalmente diferentes);
- Usar chavões;
- Iniciar a introdução com as mesmas palavras do título;
- Frequente fazer desvios do assunto principal;
- Escrever período longo;
- Escrever de forma pessoal, ou seja, usar a 1ª pessoa.

DESENVOLVIMENTO

É o corpo do texto, onde se organiza o pensamento. Compõem os argumentos que no caso é o posicionamento adoptado. Os argumentos podem se classificar em: argumento de autoridade, argumento por ilustração, argumento do pensamento lógico, argumentação de prova concreta e argumentação de competência linguística.
Argumento por autoridade é a citação de frase ou pensamento de autor do tema em questão. Pode ser uma “faca de dois gumes”, de forma positiva fazendo uma intelectualidade ou negativa se for inadequado ao tema proposto. Argumento por ilustração é o uso de exemplos relativos à realidade. Argumento do pensamento lógico é uma ideia que parte do geral para o particular ou ao contrário do particular para o geral. Argumento de prova concreta é uma prova concreta seja de lei, dados estatísticos, fatos do conhecimento geral, como o reforço da ideia defendida. Argumento da competência linguística é o uso da incorrecção gramatical que gera problemas na coerência do texto.
Em uma redacção de trinta linhas, a redacção deverá destinar de catorze (14) a dezoito (18) linhas para o corpo ou desenvolvimento da mesma.
DEVE-SE EVITAR EM UM DESENVOLVIMENTO
- Repetições;
- Escrever pormenorizando;
- Exemplos extremamente excessivos;
- Usar de exemplos fracos e fora do contexto.

CONCLUSÃO

É a síntese do problema tratado no decorrer do texto, fechamento da redação. Se a redacção está planeada para trinta linhas, a parte da conclusão deve ter quatro a seis linhas.
Na conclusão, as ideias tratadas no texto propõem uma solução. O ponto de vista do escritor, apesar de ter aparecido nas outras partes, adquire maior destaque na conclusão.
DEVE-SE EVITAR EM UMA CONCLUSÃO
- O principal defeito não conseguir finalizar;
- Evitar as expressões “em resumo”, “concluindo”, “terminando”.



 

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